Que se desfaça toda conjuração Todo mal feito Toda desunião
Que venha o novo desterrando o velho Tudo que magoou Tudo que se insuportou
Do bom proveito se aproveite o bom
Do choro a pauta Do interrogno a falta
Do luto a labuta
Das verborragias que não se consumiram Sumiram
Dessa força dessa flor no peito
Aleito-me Em ti, no teu colo me ajeito, e deito...
Retroaja todo esse descontentamento
Que leve a cisma esse vento Sofrimento lamento...
Faço do pó que se moeu a pedra Ungüento cimento...
Enterro a dor com uma pá de cal
Do amor sem mal.
Manoel Pacífico