Sinto que o sol que se esconde por detrás das chuvas
Faz-me esperar pelo meu dia belo
Que não seja tardio e me traga rugas.
Traduzo as cores que a minha mente vê num sonho cru
Na minha pele, nos meus cabelos, nas minhas roupas.
Vestes que são muitas e ao mesmo tempo poucas
Deixo voar num vazio de muitas coisas, completas de um tudo que o nada preenche o nu.
Continuo a andar, nadar, deixar o corpo na sua inercia seguir
Quero sempre me mover, quero ir
Acompanha apanhada empenhada e nunca só
Junto comigo mesma em par.
Das perdas e das pedras acho e junto
Cimento e rejunto
Ideias meias que calço meus pés do frio que sinto do incompleto
Meu caminho é curvo num mundo reto
Na sua rota em brumas
Nuvens suspensas em “Dreamings” Brunas...
Manoel Pacífico
terça-feira, 24 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Fernanda
Absurdamente lúcida
Minha sanidade conquistada
Excitada mente úmida
Percepção dilatada
Fé é duvida metafísica da lei.
Pessoalidade real
Não me questiono, eu sei.
Do meu bem, nasce meu mal.
Arbítrio inalado sutil
Percepção dosada
Dor gozo pueril
Ego emoção parada
Arquétipo inventado
Imaginação de icaro em fases
Sorriso roto, beijo molhado.
Minha fobia não mais me persegue, fizemos as pazes.
Nego a moda, sou assim, eu sou.
Despojada de consumos, me rodo ciranda.
Não volto me solto eu vou.
Gargalho na dança, me vejo Fernanda.
Manoel Pacífico
Minha sanidade conquistada
Excitada mente úmida
Percepção dilatada
Fé é duvida metafísica da lei.
Pessoalidade real
Não me questiono, eu sei.
Do meu bem, nasce meu mal.
Arbítrio inalado sutil
Percepção dosada
Dor gozo pueril
Ego emoção parada
Arquétipo inventado
Imaginação de icaro em fases
Sorriso roto, beijo molhado.
Minha fobia não mais me persegue, fizemos as pazes.
Nego a moda, sou assim, eu sou.
Despojada de consumos, me rodo ciranda.
Não volto me solto eu vou.
Gargalho na dança, me vejo Fernanda.
Manoel Pacífico
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