domingo, 6 de junho de 2010

Viviane

Não me ateie fogo
Estou acesa e não irei queimar.
Não ludibrie-me eu criei o jogo
emudeça-me e não irei calar


Eu inventei o canto, a dança a moda.
Sou meio assim"non sense"surreal
Escrevo cartas logo as queimo, é foda!
A luz e as trevas, sou o bem sou o mal.

Icei as velas da nau no deserto
Fortaleci-me no vidro pisando em cacos.
Do fim do mundo cheguei bem perto
Nos arrecifes larguei pedaços.

Nasci e vivi,chorei e sorri, gozei e senti.
Minha nuca se encrespa eriçada
Em teu corpo dominado eu subi
Mais rum gelo e vodka, estou suada

Minhas asas sem penas, gelada
Meu odor e doce fluido sutil
A boca te beija na lingua calada
Vendo meus poemas a dinheiro vil

Seja gentil me deflora e não maltrata
A verdade me excita a flor
Meu intimo umedece dilata
Use tuas trapaças e perca meu amor

A oniciencia e meu dom
Seja real, não me engane
A mentira reconheço pelo som
Entoa em oração , meu nome Viviane.

Manoel Pacífico

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