terça-feira, 14 de junho de 2011

Iara Marina

Todos os dias que vejo o mesmo e só
Minhas ideias em vulcão
Minha inspiração em nó
Tenho fome do novo da ebulição
Minha sede ficou presa, vontade acesa.
Essa gana, intuição presa.
Quero sair de tudo aqui que me encarcera
Preciso do mundo
A vida me espera
Recolho as mãos em braços cruzados curvados
O parto das minhas asas na dor das palavras
Verbos na ação da graça de ser eu mesmo quando todos esperam outra
Um alguém que não é mais eu , nem será jamais
Estou partindo desamarrada do cais
Das bocas que me beijaram deixo secar a saliva num adeus de Deus
Das que nem me tiveram, melhor assim sentiram menos...
Vento de impulso tem vida tem o mar.
Sou mulher
Menina
Iara Marina

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