sexta-feira, 24 de junho de 2011

Pecado

A intangibilidade do teu desprendimento é tão única,
Que tua volúpia se faz em mascaras de lascívia.
Como mulher que ama e é amada por todos os sexos.

Bocas berbes ressecadas de blend e sol tocam teus lábios,
Outras macias em tom de batom carmim deslizam
Despudoradas pelo teu púbis.

Tua transmutação de fêmea encobrindo outra fêmea,
No frêmito de carnes que tremulam orgásticas.
Algemas soltas de um prazer que faz explodir em
Em tezão incontido.

Quero ver-te obscenamente nua nos braços de outra felina
De pele crua selvagem e aveludada.

Negra como o véu que recai sobre todos os preconceitos,
Puta que tem como a “paga” o valor da beleza e do gozo.
Ré culpada por fazer minha vida ter sentido,
Culpada por me querer me amar.

Um comentário:

BrunA disse...

Preciso dizer novamente ...
Isso ficou lindo viceras expostas.
Um pensamento que mostra toda sua força. LINDO !
Me lembro até hj de minha reação a primeira leitura .